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Mercado do milho opera com estabilidade nesta manhã de 3°feira na Bolsa de Chicago

08 de março de 2016.

Mercado do milho opera com estabilidade nesta manhã de 3ª feira na Bolsa de Chicago

Publicado em 08/03/2016 09:28

 

Os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago nesta terça-feira (8) voltaram a perder força e, por volta das 9h10 (horário de Brasília), os principais contratos perdiam entre 0,75 e 1,75 pontos, levando o dezembro/16, referência para a safra norte-americana, a US$ 3,77 por bushel. 

O mercado internacional do cereal carece de novidades e, antes que elas comecem a chegar, as cotações seguem se comportando de forma ainda bastante técnica, sem oscilações muito fortes ou o rompimento de patamares importantes seja de suporte ou resistência. 

Os traders que operam na CBOT, portanto, esperam, principalmente, pelas primeiras informações da safra 2016/17 dos Estados Unidos, que devem chegar na próximas semanas. Porém, ainda será necessário esperar um desenvolvimento mais amplo da nova temporada para entender o impacto que terá sobre os negócios daqui em diante. 

Milho: Preços têm 2ª feira de altas em Chicago, na BM&F e no porto de Paranaguá

O pregão desta segunda-feira (3) foi positivo para os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago. As cotações chegaram a subir mais de 4 pontos ao longo do dia, porém, com um leve movimento de realização por parte dos fundos, os preços devolveram parte dessas altas e as posições mais negociadas encerraram o dia com pequenos ganhos entre 0,60 e 1,4 ponto. Assim, o vencimento maio/16 fechou o dia com US$ 3,58 por bushel, enquanto o dezembro/16, referência para a safra americana, terminou a sessão cotado a US$ 3,79. 

O mercado internacional do grão deu continuidade ao movimento positivo do final da última semana e, segundo explicaram os analistas, obedecendo às compras de posições feitas por esses mesmo fundos e que e se estenderam também para os mercados de soja e trigo também na Bolsa de Chicago. 

No entanto, analistas seguem afirmando que esse ainda é um comportamento técnico do mercado, com os investidores ainda na espera de novidades entre os fundamentos que possam motivar uma definição melhor da direção pela qual seguirão as cotações de agora em diante. 

Complementando o cenário positivo para as cotações do cereal em Chicago, o mercado ainda recebeu os bons números dos embarques semanais norte-americanos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu boletim divulgado nesta segunda. 

Na semana encerrada em 3 de março, os embarques de milho dos EUA totalizaram 953,062 mil toneladas, enquanto o total da semana anterior foi de 739,488 mil toneladas. As projeções dos traders oscilavam, no entanto, entre 615 mil e 825 mil toneladas. Os país já embarcou, até a última semana, 15.715,332 milhões de toneladas, enquanto que, na safra 2014/15, o total nesse época era de 19.767,402 milhões. 

Além disso, ainda de acordo com analistas internacionais, os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago encontraram ainda suporte no rally registrado pelos futuros do petróleo nesta segunda-feira. Em Nova York, os futuros do WTI subiram mais de 5% e superaram, pela primeira vez em 2016, o patamar dos US$ 40,00 por barril. 

 Petróleo é negociado acima dos US$ 40 pela primeira vez em 2016

"O rally nos preços do petróleo é como um catalisador para o bom momento entre os futuros dos grãos. Porém, essa força se dá toda pela necessidade de cobertura de posições mais curtas, e as expectativas melhores de curto prazo se dão mais para os futuros da soja e do trigo", explica Matt Pierce, trader de Chicago da consultoria internacional Price Futures LLC. 

Dólar e Preços na BM&F

Na BM&F, a segunda-feira também foi positiva para os preços do milho. Com o suporte de uma retomada do dólar neste início de semana, após a baixa severa da última sexta-feira, o cereal fechou a sessão do mercado futuro brasileiro com ganhos de 0,42% a 0,82% nas principais posições. O vencimento maio, dessa forma, encerrou os negócios com R$ 42,92 por saca e alta de 0,82%, enquanto o setembro/16 subiu 0,42% para R$ 35,79. 

A moeda norte-americana, segundo explicam especialistas, quebrou quatro sessões consecutivas de baixas e terminou o dia valendo R$ 3,7937 e alta de 0,88%. Na Máxima da sessão, a divisa bateu em 3,7977. 

Apesar disso, a perspectiva dos investidores sobre a cena política ainda carrega o sentimento de que a presidente Dilma Rousseff não deve concluir seu mandato. Porém, caso isso aconteça ou, na medida em que as especulações ganhem força, a pressão sobre o dólar poderia vir a se intensificar. 

Mercado Interno

No Brasil, porém, a semana não começou com notícias positivas de forma generalizada. Também acompanhando o dólar, o preço do milho negociado no porto de Paranaguá, com entrega prevista para setembro/16, fechou o dia com R$ 36,00 por alta e ganho expressivo de 5,88% nesta segunda-feira. 

Entretanto, no interior do país, como relatou o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting, os preços ofertados pelos compradores foram reduzidos na casa dos R$ 2,00 por saca. "Os negócios, porém, estão mais lentos neste início de semana. Os grandes compradores estão fora do mercado, com uma estratégia de tentar forçar os preços um pouco para baixo, e isso pode vir a acontecer na próxima semana", explica. 

Ainda segundo Brandalizze, a demanda interna, principalmente do setor de rações, vêm enfretando elevados custos de produção e por isso, entre outros motivos, exige essa tentativa de garantir preços melhores do cereal neste momento. 

Exportações Brasileiras

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior trouxe, nesta segunda-feira, seu novo reporte semanal de exportações brasileiras e, na primeira semana de março, os embarques de 376,6 mil toneladas de milho. 

O volume mostra uma natural desaceleração, ainda conforme explica Vlamir Brandalizze, em relação às semanas anteriores. "Agora, começa o domínio da soja nos portos brasileiros, e os embarques de milho já retomaram o ritmo - que vinha um pouco atrasado - e agora devem se desacelerar. De agora até julho, essa é a tendência, não temos muitos contratos para serem embarcados. A partir de julho, há uma retomada", diz. 

Por: Carla Mendes

Fonte: Notícias Agrícolas

 

Fonte:  Notícias Agrícolas

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