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Soja: Com alta do dólar e prêmios elevados, disponível sobe e alcança R$ 87,00 no porto de Rio Grande nesta 4° feira

20 de janeiro de 2016.

Soja: Com alta do dólar e prêmios elevados, disponível sobe e alcança R$ 87 no porto de Rio Grande nesta 4ª

Publicado em 20/01/2016 12:41

 

Nesta quarta-feira (20), o dólar bateu, pela primeira vez desde setembro, novamente o patamar dos R$ 4,10 e o andamento da moeda segue favorecendo a formação dos preços da soja no Brasil. Assim, no início da tarde de hoje, a oleaginosa disponível era negociada a R$ 87,00 por saca em Rio Grande, registrando uma alta de 0,58% em relação ao fechamento desta terça (19). O produto da nova safra, entrega março/16, era cotado a R$ 83,50 e subia 0,60%. 

Ao lado do suporte do dólar, os prêmios pagos pela soja nos portos brasileiros também favorecem o produto nacional. Os valores vêm registrando sucessivas e significativas altas nos últimos dias e têm variado de 55 pontos a 27 centavos de dólar sobre os valores praticados em Chicago  para posições de março a maio/16 no terminal de Paranaguá, enquanto no spot, ou seja, para o produto disponível, chegam a 80 cents sobre a CBOT nos terminais de Santos e Rio Grande. 

A demanda segue forte pela soja brasileira e a oferta é ajustada, o que fortalece esses prêmios e acabam compensando, portanto, os ligeiros ajustes que vêm sendo registrados na Bolsa de Chicago na sessão desta quarta-feira. Por volta de 12h20 (horário de Brasília), os principais vencimentos perdiam cerca de 6 pontos nas posições mais negociadas, entre elas o março/16 cotado a US$ 8,76 por bushel, e o maio/16, referência para a safra brasileira, valendo também US$ 8,76. 

O mercado internacional da soja ainda mantém um comportamento técnico, respeitando seus patamares de suporte e resistência, apesar, é claro, de continuar avaliando e precificando seus fundamentos, especialmente a conclusão da safra da América do Sul. 

Para Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, os preços da soja ainda operam dentro de uma janela de US$ 8,70 a US$ 9,00, precisando de mais informações para romper um dos dois níveis. Dessa forma, depois de atingir suas máximas em um mês, o mercado volta a se ajustar, realizando uma rápida realização de lucros. 

Pesam ainda as informações que chegam do mercado financeiro internacional, e nesta quarta-feira as ações chinesas voltaram a recuar após a puxada de ontem, quando subiram cerca de 3%. Os últimos dados de crescimento do país para 2015 - de 6,9% - porém, trouxeram perspectivas mais positivas para o mercado. 

Ainda entre os fatores externos, os preços do petróleo em Nova York voltaram a recuar e hoje já operam abaixo dos US$ 29,00 por barril também pesando sobre as cotações da soja na Bolsa de Chicago. A ligação entre ambos os produtos acaba sendo bastante próxima em função da competitividade da commodity e do biodiesel e sua concorrência. Nesta quarta, ainda em queda, o petróleo negociado em Nova York valia, por volta de 12h30 (Brasília), US$ 29,08. 

Safra do Brasil

E ainda para os traders internacionais, a  nova safra do Brasil continua sendo uma incógnita frente a tantas divergências entre as estimativas atuais e aos desafios trazidos pelo clima desde o plantio. 

"As chuvas devem continuar mantendo a colheita lenta no Centro-Oeste do Brasil, onde a produtividade continua em dúvida para o mercado depois de um ínicio de temporada sob um clima seco", disse Bryce Knorr, analista de mercado do site internacional Farm Futures, nesta quarta-feira.

Em seu boletim sobre a soja divulgado hoje, a Somar Meteorologia destaca essa mudança no padrão climático brasileiro trazendo novas preocupações aos sojicultores brasileiros. 

"Após uma primavera com chuvas muito irregulares e temperaturas extremamente altas em todas as áreas produtoras do Sudeste, Centro-Oeste e do MATOPIBA – que teve perdas irreversíveis e significativas, agora é a chuva que atrapalha e até mesmo causa danos à produtividade. O mês de  janeiro tem sido um dos mais chuvosos dos últimos anos, sendo que em alguns municípios já choveu o dobro do esperado para todo o mês  somente nos seus primeiros 18 dias. Com isso, várias atividades agrícolas estão se mantendo paralisadas, até mesmo a colheita está paralisada em Mato Grosso por conta desse tempo fechado e chuvoso. Além disso, esse padrão meteorológico tem proporcionado excelentes condições à proliferação de doenças, como ferrugem e mancha alvo. Como os produtores não conseguem ir a campo e realizar as pulverizações, os focos de doenças têm se elevado drasticamente nas últimas semanas", informou o reporte.  

Por: Carla Mendes

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Notícias Agrícolas

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