Grupo Empresarial Herter
O grupo Herter é constituído por um grupo de empresas que tem como base o setor agropecuário, e que vem de uma tradição na atividade rural a mais de 70 anos.
30 de novembro de 2015.
Soja acompanha informações da América do Sul e exibe leves altas nesta 2ª feira em Chicago
Publicado em 30/11/2015 12:48
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) trabalham com leves ganhos nesta segunda-feira (30). As cotações da commodity mantém o tom positivo na sessão e, por volta das 11h45 (horário de Brasília), exibiam altas entre 2,00 e 2,50 pontos. O vencimento janeiro/16 era cotado a US$ 8,75 por bushel, depois de ter iniciado o dia a US$ 8,73 por bushel.
De acordo com informações do site internacional Farm Futures, o mercado tenta recuperar parte das perdas registradas no pregão da última sexta-feira. Ainda assim, as oscilações permanecem limitadas e o foco dos investidores continua na América do Sul, com o plantio da safra 2015/16 no Brasil e a situação política na Argentina.
No caso do país vizinho, os participantes do mercado ainda avaliam qual o impacto da retirada das taxas de exportação, uma promessa do novo governo, de Maurício Macri, que assumirá a presidência no próximo mês. "A Argentina irá reduzir sua tarifa sobre exportações de soja em 5%, para 30%, quando o presidente eleito toma posse, disse o ministro da Agricultura, Ricardo Buryaile, em entrevista ao Clarín", informou o site internacional AgWeb.
Já no Brasil, a semeadura da soja anda a passos lentos e, segundo levantamento da consultoria Safras & Mercado, até o dia 27 de novembro cerca de 78,7% da área projetada para essa temporada havia sido cultivada. Na semana anterior, o número era de 65,6% e a média para o mesmo período é de 87%.
No Centro-Oeste, as chuvas seguem irregulares e além dos casos de replantio, os produtores também relatam os incêndios em algumas áreas. Devido ao clima seco e as altas temperaturas, lavouras de Sinop, Nova Ubiratã e Tapurah pegaram fogo e o prejuízo chega a 100% para alguns agricultores.
Enquanto isso, no Paraná, o problema é com o excesso de chuvas. As previsões climáticas indicam precipitações de até 150 mm, no período de 28 de novembro a 4 de dezembro. A situação dificulta a realização dos tratos culturais e contribui para o aparecimento das doenças, entre elas a ferrugem asiática.
Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta novo boletim de embarques semanais. O relatório é um importante indicador de demanda e pode influenciar o andamento das negociações em Chicago. Na última semana, os embarques da soja somaram 1.853,848 milhão de toneladas.
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Notícias Agrícolas
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