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Lavouras gaúchas testam modelos de irrigação a partir de dezembro

06 de novembro de 2012.

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Governo estadual divulgará lista com os 10 municípios que começam experiência

Dez municípios gaúchos foram selecionados pelo governo estadual para experimentar modelos de irrigação em propriedades rurais a partir de dezembro. O projeto piloto, inspirado em técnicas usadas em Israel, servirá como um laboratório para testar a rentabilidade do sistema nos períodos de estiagem.

A lista das cidades deve ser divulgada nesta quinta, dia 8 (confira abaixo). Desenvolvido pela Secretaria de Obras Públicas, Irrigação e Desenvolvimento Urbano, o programa de mais de R$ 200 mil será executado em áreas de até um hectare, com equipamentos de irrigação por gotejamento ou aspersão. Em dois anos, serão constatados os resultados de produtividade, comparando-os com investimentos feitos nas propriedades – 100% custeados pelo governo.

– Essa tecnologia funciona muito bem em Israel, com economia significativa de água – explica o secretário Luiz Carlos Busato.

Os sistemas serão usados na fruticultura, lavouras de grãos e em pastagens.

– Se cada propriedade contasse com 30% de área irrigada, teríamos um grande seguro agrícola – afirma João Telles, presidente da Comissão de Irrigantes da Federação da Agricultura no Estado (Farsul).

Hoje, o sistema de irrigação mais utilizado no Rio Grande do Sul é o de pivô central, com um custo médio de instalação de R$ 7 mil por hectare. O modelo de gotejamento fica em torno de R$ 15 mil. A compensação seria um menor uso de água e energia.

– A irrigação passa por um processo de convencimento do produtor, mas também por cálculos financeiros que justifiquem o investimento – avalia Elton Weber, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado (Fetag). 

Os municípios
Bagé, Crissiumal, Doutor Maurício Cardoso, Capão Bonito do Sul, Frederico Westphalen, Erechim, Herval, Restinga Seca, Passo do Sobrado e Santa Maria do Herval.

Sem depender do tempo
Como funcionam os modelos de irrigação que serão testados e quais os municípios selecionados para avaliação:

Gotejamento ou localizada

Conectado a uma fonte hídrica (rio, barragem ou açude) por uma mangueira principal, o sistema fornece vazão lenta e permanente de água. 

A cada 50 metros, a mangueira tem um gotejador.

A água que pinga constantemente na planta forma arcos de umidade, que garantem a produtividade das lavouras com menor uso de água.

Costuma ser usada na cultura de hortigranjeiros.

Aspersão convencional

É utilizada em propriedades menores, ao contrário do pivô central, voltado a grandes áreas.

É um sistema fixo com tubulações enterradas. Um único aspersor se movimenta na linha lateral, com diâmetro reduzido, exigindo conjunto de motobomba de baixa potência.

O pulverizador do jato de água proporciona a aplicação da irrigação na forma de chuva.

Pode ser usado em lavouras de grãos e pastagens de pequena extensão.

Fonte:  Zero Hora

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