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Aviões serão usados para semear araucárias no Rio Grande do Sul

29 de junho de 2012.

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Para evitar extinção de planta, iniciativa do governo estadual semeará mudas com uso de aeronaves no norte do Estado

Uma chuva de pinhões deve fazer nascerem 10 milhões de mudas de araucária no Rio Grande do Sul nos próximos três anos. O projeto-piloto vai ser realizado em 5 de julho em Campinas do Sul, no norte do Estado, para reforçar o uso ambiental e econômico da árvore.

O Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap) da Secretaria Estadual do Meio Ambiente vai usar pela primeira vez uma técnica de cultivo com o uso de aviões. O pinheiro brasileiro (Araucaria angustifólia) já cobriu boa parte do território de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ameaçada de extinção, a planta vem dando lugar a lavouras.

– Como é uma árvore protegida pela legislação desde 2000, ficou na cabeça das pessoas que, depois de crescida, não vão mais poder cortá-la. Então, os agricultores cortam os pinheirinhos ainda pequenos – diz, Roberto Ferron, diretor do Defap.

Para substituir a técnica manual de plantio, que é mais trabalhosa, o Defap imitou as gralhas e criou uma técnica pioneira no Brasil. Inspirado na fertilização aérea, fará o plantio com o uso de aviões. Duas ilhas cedidas pela Tractebel na área alagada pela usina hidrelétrica de Passo Fundo, uma de 10 hectares e outra de 30 hectares, servirão para o projeto-piloto, marcado para a primeira semana de julho.

Apelidada de Programa de Educação Florestal Gralha Azul, a primeira semeadura de avião será monitorada pelo curso de engenharia florestal do campus da Universidade Federal de Santa Maria em Frederico Westphalen. O engenheiro florestal e diretor do Defap, Roberto Ferron estima que o plantio seja capaz de intensificar o valor ambiental e econômico da árvore, que em 10 anos estará produzindo pinhões.

Nesse momento, a safra extrativista do pinhão está em crescimento no Rio Grande do Sul, com comércio forte a partir de junho. Cada pinheiro produz em média 50 pinhas. No Estado, os locais de maior produção são as regiões de Campos de Cima da Serra, Serra do Botucaraí e Norte.

A produção média no Estado, conforme a Emater, é de 5 mil toneladas da semente, mas neste ano a estiagem prolongada e problemas na polinização causaram quebra de 60% na safra. O preço por quilo, que era de R$ 2,50 no ano passado, subiu para cerca de R$ 3 nos supermercados.

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