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Milho: Na CBTO, mercado mantém tom negativo nesta 3°feira, mas continua acima dos US$ 4,00/bu

31 de maio de 2016.

Milho: Na CBOT, mercado mantém tom negativo nesta 3ª feira, mas continua acima dos US$ 4,00/bu

Publicado em 31/05/2016 12:54

 

As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento negativo ao longo do pregão desta terça-feira (31). As principais posições da commodity exibiam quedas entre 4,25 e 6,75 pontos, por volta das 12h14 (horário de Brasília). Ainda assim, todas as cotações se mantinham acima do patamar de US$ 4,00 por bushel. O vencimento julho/16 era cotado a US$ 4,06 por bushel, enquanto o março/17 era negociado a US$ 4,07 por bushel.

Os contratos do cereal iniciaram a semana após o feriado de ontem nos EUA, em comemoração ao Memorial Day, de olho nas informações vindas da América do Sul. Os investidores estão atentos aos dados sobre o início da colheita da segunda safra no Brasil, conforme ponderam as agências internacionais. No caso de Mato Grosso, em torno de 1,11% da área já havia sido colhida até o último dia 26 de maio, conforme levantamento realizado pelo Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária).

No Paraná, outro importante estado produtor do grão, a colheita já alcançou 1% até o último dia 1 de maio, segundo dados do Deral (Departamento de Economia Rural). Contudo, em algumas localidades, especialmente no Oeste do estado, os produtores estão atentos às chuvas constantes.

O recuo nos embarques semanais também contribui para o cenário. Até a semana encerrada no dia 26 de maio, os embarques de milho somaram 786,407 mil toneladas, de acordo com o USDA. Na semana anterior, o número ficou em 1.076,464 milhão de toneladas. Do mesmo modo, as informações vindas do financeiro também ajudam na composição do quadro.

No caso do dólar, as atenções estão voltadas para as recentes valorizações, especialmente após a sinalização de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, deva elevar a taxa de juros no país entre os meses de junho ou julho. As especulações ganharam força na última sexta-feira (27), quando a presidente do banco, Janet Yellen, anunciou a possibilidade da medida.

O comportamento dos preços do petróleo também continua sendo observado pelos participantes do mercado. Na semana anterior, as cotações superaram a barreira psicológica de US$ 50,00 o barril. Os analistas afirmam que com o petróleo mais caro aumenta a demanda pelo etanol derivado de milho nos Estados Unidos.

Além disso, a evolução do plantio da safra 2016/17 também permanece no foco dos investidores. No final da tarde de hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta seu novo boletim de acompanhamento de safras e a perspectiva é que o órgão indique a semeadura completa em 91% da área esperada para essa temporada. Na última semana, o cultivo do cereal já estava completo em 86% da área, conforme dados oficiais.

"Ainda temos alguns atrasos no plantio do cereal no Corn Belt. Análises recentes apontam que há muitas áreas de milho no país com umidade do solo acima da média. Algumas áreas mais secas começaram a surgir sobre os mapas mais recentes, de Illinois, Indiana, Michigan e Ohio. Entre as zonas mais úmidas estão o leste do Kansas e noroeste do Missouri", disse Bryce Knorr, analista e editor do portal Farm Futures.

BM&F Bovespa

Na BM&F Bovespa, as cotações futuras do milho esboçam uma reação depois das fortes quedas registradas no dia anterior. Por volta das 12h34 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam valorizações entre 0,16% e 0,91%. O contrato julho/16 era cotado a R$ 45,46 a saca e o setembro/16, referência para a safrinha brasileira, era negociado a R$ 42,30 a saca.

Os participantes do mercado seguem atentos às informações sobre a colheita da 2ª safra no Brasil, o que tem pesado sobre as cotações do cereal. Porém, a alta observada no dólar nesta terça-feira contribui para a sustentação dos preços. O câmbio era cotado a R$ 3,61 na venda, com alta de 0,89%.

Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Noticias Agrícolas

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