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Milho: Após perdas recentes, mercado esboça reação e volta a operar em campo positivo na BM&F

11 de fevereiro de 2016.

Milho: Após perdas recentes, mercado esboça reação e volta a operar em campo positivo na BM&F

Publicado em 11/02/2016 12:50

 

Após as perdas registradas no pregão anterior, os futuros do milho negociados na BM&F Bovespa voltaram a trabalhar em campo positivo nesta quinta-feira (11). Por volta das 12h20 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ganhos entre 0,69% e 2,37%. O vencimento março/16 retomou o patamar de R$ 41,00 a saca do, cotado a R$ 41,10 a saca. O contrato maio/16 era negociado a R$ 38,50 a saca.

As cotações do cereal encontram suporte na valorização cambial registrada hoje. A moeda norte-americana opera em alta pelo 3º dia consecutivo, reagindo ao ambiente de aversão ao risco nos mercados mundiais frente às persistentes apreensões em relação à economia global e a nova queda nos preços do petróleo. Com isso, por volta das 12h20 (horário de Brasília), o dólar era negociado a R$ 3,9676 na venda, com ganho de 0,81%.

Bolsa de Chicago

Durante os negócios desta quinta-feira (11), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a trabalhar em campo negativo. Após iniciar o dia na estabilidade, as principais posições da commodity ampliaram as perdas e, por volta das 11h45 (horário de Brasília) exibiam quedas entre 0,50 e 1,25 pontos. O vencimento março/16 era cotado a US$ 3,59 por bushel, já o maio/16 era negociado a US$ 3,64 por bushel.

O mercado tenta dar continuidade ao movimento de baixa registrado no pregão desta quarta-feira (10). Os contratos da commodity fecharam o dia com quedas de 0,75 pontos. Movimento influenciado pelo aumento nos estoques de etanol no país, conforme dados da AIE (Agência de Informação de Energia). Na semana encerrada no dia 5 de fevereiro, os estoques ficaram em 23 milhões de barris, um crescimento de 2,7% em comparação com o número reportado na semana anterior, de 22,4 milhões de barris.

As cotações permanecem registrando ligeiras movimentações, uma vez que não há novidades que possam modificar o cenário. "O milho é uma faixa estreita, como há uma falta de notícias fundamentais no mercado", disse Terry Reilly, analista sênior de commodities da Futures International. E o analista ainda pondera que, caso o contrato março/16 rompa a barreira de US$ 3,59 por bushel, o vencimento pode chegar a US$ 3,55 por bushel.

Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou novo boletim de vendas para exportação. No caso do cereal, as vendas somaram 346,3 mil toneladas na semana encerrada no dia 4 de fevereiro.  O volume ficou abaixo das expectativas dos participantes do mercado, entre 800 mil a 1,1 milhão de toneladas. Da safra 2015/16 foram vendidas 405 mil toneladas, uma queda de 64% em relação à semana anterior. O Japão foi o principal comprador do produto norte-americano, com a aquisição de 113,7 mil toneladas.

Já da safra 2016/17, o órgão reportou o cancelamento da venda de 58,7 mil toneladas do grão. Dessa forma, no total acumulado na temporada atual, as vendas contabilizam 24.751,1 milhões de toneladas. O volume está 26% abaixo do registrado no mesmo período do ano comercial 2014/15. O USDA também divulgou a venda de 152,4 mil toneladas de milho para destinos desconhecidos.

Diante desse quadro, os participantes do mercado ainda observam o desenrolar da safra na América do Sul, principalmente na Argentina. Nesta quarta-feira foram divulgadas informações de que as lavouras estariam sendo atacadas por gafanhotos, o pior ataque dos últimos 60 anos. Já nos EUA, a dúvida segue em relação à próxima temporada e qual será a área destinada ao cultivo do cereal.

Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Noticias Agrícolas

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