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Soja: Vendas fracas pressionam preços da CBTO e dólar pesa sobre mercado de portos nesta quinta-feira

04 de fevereiro de 2016.

Soja: Vendas fracas pressionam preços na CBOT e dólar pesa sobre mercado de portos nesta 5ª

Publicado em 04/02/2016 13:10

 

Após registrar bons ganhos no início do dia, os futuros da soja perdiam o fôlego no início da tarde desta quinta-feira (4) na Bolsa de Chicago e voltavam a operar com estabilidade. Por volta de 12h45 (horário de Brasília), os principais contratos subiam entre 0,25 e 0,75 ponto. O mercado internacional recebeu o último boletim do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) sobre as vendas semanais para exportação com números bastante fracos e acabou realizando uma parte desses ganhos melhores registrados mais cedo. 

"O mercado da soja perdeu cerca de 3 cents depois do boletim de vendas para exportação", explica o analista Bob Burgdorfer, do portal americano Farm Futures. Movimentos como este, porém, são comuns nessa época, mas acabam pesando sobre os preços, mesmo que pontualmente, principalmente neste momento de carência de novidades para o andamento dos negócios. "A demanda está se voltando para a América do Sul, que estará colhendo soja nos próximos meses", completa Bob Burgdorfer. 

Na semana encerrada em 28 de janeiro, as vendas semanais norte-americanas de soja registraram um saldo, entre as safras 2015/16 e 2016/17, de 22,1 mil toneladas. Foram canceladas 43,6 mil toneladas da safra atual e vendidas 65,7 mil toneladas da nova. Dessa forma, o total ficou bem abaixo das expectativas do mercado, que variavam entre 400 mil e 600 mil toneladas. Na semana anterior, as vendas do ano comercial 15/16 foram de 647,8 mil toneladas. Assim, o acumulado de vendas de soja está em 41.710,3 milhões de toneladas.  

E os importadores ainda vêm na soja brasileira, por exemplo, a vantagem da taxa cambial. Embora o dólar venha registrando alguns recuos consecutivos, a moeda americana ainda tem força sobre o real e aumenta a competitividade do produto nacional. Nesta quinta-feira, inclusive, a divisa perde mais de 1%, perdendo o patamar dos R$ 3,90.  

Segundo especialistas, a reação do dólar se dá diante de uma reduzida possibilidade de o Federal Reserve, o banco central norte-americano, aumentar os juros do país nos próximos meses. "Se todo esse ambiente financeiro difícil que vimos no começo do ano levar o Fed a adiar o aumento de juros, isso pode acabar sendo positivo para nós", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à Reuters. 

O movimento chega até mesmo a dar alguma suporte às commodities negociadas nas bolsas norte-americanas. Porém, o impacto sobre a formação das cotações no Brasil é quase que imediato e, consequentemente, negativo. Em Rio Grande, na tarde de hoje, tanto a soja disponível quanto a da safra nova perdiam valor. O produto com entrega prevista para março era cotado a R$ 81,00, caindo 1,22%, enquanto o disponível recuava 1,88% para R$ 78,50 por saca. 

Safra Brasileira

Ainda nesta quinta-feira, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) trouxe seu novo levantamento sobre a safra de grãos 2015/16 reduzindo, enfim, sua estimativa para a produção de soja do Brasil. O número veio em 100,9 milhões de toneladas, contra 102,1 milhões do boletim de janeiro. Uma redução de produtividade em Mato Grosso, Goiás e Nordeste foi um dos principais motivos para a redução, além das adversidades climáticas. 

Por: Carla Mendes

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Noticias Agrícolas

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