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Perspectivas positivas para clima devem favorecer safra em 2016

15 de janeiro de 2016.

Perspectivas positivas para clima devem favorecer safra em 2016, diz IBGE País deve colher 210,7 milhões de toneladas, volume 0,5% maior que em 2015 Um dos produtos beneficiados é a soja, cuja produção deve romper pela primeira vez a barreira de 100 milhões de toneladasFoto: Sirli Freitas / Especial As perspectivas para o clima em 2016 devem ser mais favoráveis à safra de grãos, afirmou nesta terça-feira o gerente da Coordenação de Agropecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mauro Andreazzi. Com um regime de chuvas mais próximo da normalidade, a safra de verão, que representa cerca de 70% do total produzido no país, deve ter bom desempenho neste ano. — O Sul está com excesso de chuva, Centro-Oeste atrasou um pouco o plantio, mas agora parece estar normal. No Nordeste, ainda são projeções, o início da safra é mais para janeiro e fevereiro. O El Niño está influenciando, mas acredito que será um ano melhor de chuvas do que em 2015 — disse Andreazzi. Joana Colussi: pré-custeio prometido para a próxima safra Milho tem alta produtividade, mas área plantada é a menor da série histórica Um dos produtos que será beneficiado é a soja, cuja produção deve romper pela primeira vez a barreira de 100 milhões de toneladas. Outra cultura favorecida é o café, que vem de três anos de baixa, apontou Andreazzi. — O ano de 2016 dá indicação de recuperação, atingindo patamares de 2012 (antes do período de baixa) — afirmou o gerente do IBGE. — O café depende de chuvas no Centro-Sul, que devem ser melhores. Além disso, a valorização do produto incentivou o agricultor a investir, melhorar a adubação. Com 89% de informações de campo e o restante de previsões de plantio, o IBGE projeta para 2016 uma nova safra recorde. Neste ano, o país deve colher 210,7 milhões de toneladas, de acordo com o 3º Prognóstico divulgado nesta terça. O volume será 0,5% maior que em 2015. A que preço sairá a colheita Primeiras lavouras de milho começam a ser colhidas no Rio Grande do Sul Feijão Após queda na produção de suas três safras ao longo de 2015, o feijão deve voltar a conquistar espaço nas lavouras brasileiras, estima o IBGE. — Como as três safras caíram no ano passado, os preços do feijão estão bons, incentivando o plantio para a safra de 2016 — afirmou Andreazzi. Neste ano, o IBGE projeta que a colheita de feijão 1ª safra ficará em 1,565 milhão de tonelada, alta de 16,7% em relação a 2015. O resultado é um bom indicador, já que no ano passado a primeira safra do grão não teve bom desempenho diante dos preços baixos, e houve redução da área plantada. Joana Colussi: chuva no Sul e seca no Norte em safra de contrastes Agropecuária é o único setor da economia gaúcha que fechará 2015 em alta — Em relação a 2014, todas as três caíram. Na primeira, o preço não era convidativo para o produtor. Nas demais, o preço melhorou, mas o problema foi de clima e vazio sanitário. Agora, os preços do feijão estão bons, incentivando o plantio — disse Andreazzi. Arroz O plantio de arroz, porém, não encontra um cenário tão favorável. A cultura, forte no Rio Grande do Sul, enfrenta o menor interesse dos produtores, que reduziram a área plantada, e o excesso de chuvas. — As fortes chuvas ocorridas no Estado causaram estragos como inundação de lavouras. Os prejuízos poderão ainda ser maiores se as chuvas continuarem, havendo também o comprometimento da qualidade do produto colhido — afirmou o gerente do IBGE. Vindima começa a ganhar forma em ano de safra menor Chuva intensa ditará resultado da agricultura Em 2016, a estimativa é de que a produção de arroz totalize 11,893 milhões de toneladas, queda de 3,4% em relação ao ano passado. Milho A produção de milho de primeira safra em 2016, de 28,111 milhões de toneladas, deve ser a menor desde 2005, quando ficou em cerca de 27 milhões de toneladas, informou o IBGE. O volume é 4,6% menor do que em 2015 e será a terceira queda seguida para a cultura. — O milho está sendo substituído pela soja, que é mais rentável. Embora o rendimento da soja seja menor, o preço é mais que o dobro — observou Andreazzi. Leia as últimas notícias de Campo e Lavoura Diversos Estados estão reduzindo o plantio de milho de primeira safra, entre eles os maiores produtores, como Minas Gerais (-6,0%), Rio Grande do Sul (-14,6%) e Paraná (-21,3%). O volume total de milho primeira safra previsto no prognóstico apresentado hoje pelo órgão - o terceiro referente a 2016 - ainda é menor do que o avaliado em novembro, com uma redução de quase 700 mil toneladas. Soja A soja, por sua vez, deve ter nova produção recorde em 2016, com 102,747 milhões de toneladas colhidas, alta de 5,9% sobre 2015. Devem ter expansão no volume Mato Grosso (2,5%), Paraná (6,7%), Rio Grande do Sul (3,4%) e Goiás (13,6%), entre outros Estados.

Fonte:  CLIC RBS

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