Grupo Empresarial Herter
O grupo Herter é constituído por um grupo de empresas que tem como base o setor agropecuário, e que vem de uma tradição na atividade rural a mais de 70 anos.
Soja: Em Chicago, mercado tem movimentação técnica e amplia ganhos nesta 4°feira
11 de novembro de 2015.
Soja: Em Chicago, mercado tem movimentação técnica e amplia ganhos nesta 4ª feira
Publicado em 11/11/2015 12:26
Durante as negociações desta quarta-feira (11), as cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) dão continuidade ao movimento positivo. As principais posições do grão ampliaram os ganhos e, por volta das 11h36 (horário de Brasília), registravam altas entre 3,75 e 4,25 pontos. O contrato novembro/15 era cotado a US$ 8,68 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 8,66 por bushel.
Segundo informações do site internacional AgWeb, os mercados de grãos buscam uma recuperação após as perdas registradas no dia anterior. Por sua vez, as perdas foram decorrentes das novas estimativas do boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que indicaram produção, produtividade e estoques finais americanos acima dos indicados no mês anterior.
"Os investidores buscam cobrir as posições vendidas, o que tem ajudado a levantar os preços. E o bom humor nos mercados globais também contribui para o cenário. Além disso, muitos escritórios do Governo e bancos estão fechados devido à comemoração do Dia dos Veteranos, o que pode restringir as negociações", explica Bryce Knorr, editor e analista do site internacional Farm Futures.
No caso da oleaginosa, a produção dos EUA foi projetada em 108,35 milhões de toneladas para essa temporada. O número ficou acima do indicado pelo departamento em seu último boletim, de 105,81 milhões de toneladas. Outro número que também acabou pesando nas cotações foi o de estoques, que foram estimados em 12,65 milhões de toneladas. Em outubro, a projeção era de 11,56 milhões de toneladas e a expectativa das consultorias era de 11,87 milhões de toneladas.
"O USDA surpreendeu os investidores, aumentando os rendimentos das lavouras de soja e milho, o que também impactou a produção final. Com isso, fundos de investimentos foram grandes vendedores logo após a divulgação do relatório. Nossas fontes ainda informam que, os produtores americanos estão esperando por um rali para vender", afirma Paul Georgy, CEO da Allendale, em entrevista ao site AgWeb.
Paralelamente, os participantes do mercado ainda acompanham a evolução do plantio do grão na América do Sul. No caso do Brasil, pouco mais de 40% da área prevista para essa safra já foi semeada até o momento, conforme as estimativas das consultorias. Ainda assim, os produtores seguem cautelosos, uma vez que, no Sudeste e Centro-Oeste as chuvas permanecem irregulares. Já no Sul do país, as precipitações são mais expressivas, enquanto que no Nordeste, o tempo segue firme, seco e com altas temperaturas.
"A safra da América do Sul ainda está em construção e temos problemas de chuvas no Rio Grande do Sul, o centro-sul do país, o Matopiba e o cerrado também estão com problemas, diria que é um início de plantio preocupante. Mas nos EUA, os produtores não estão vendendo e as origens sul americanas não vendem, com isso, temos certa sustentação nos preços, tanto é que o suporte de US$ 8,50 não foi quebrado", diz o consultor em agronegócio, Ênio Fernandes.
Inclusive, o consultor ressalta que, esse poderia ser um dos fatores que poderiam impulsionar as cotações da soja. "O que irá determinar o andamento dos preços de hoje até meados de janeiro é o clima na América do Sul. Se tivermos uma safra saudável, as cotações tendem a trabalhar mais perto dos patamares de suporte, porém, se tivermos problemas localizados ou mais graves, os preços poderão trabalhar mais próximos dos níveis de resistência", completa.
Mercado interno
No mercado brasileiro, os preços da soja exibem pouca movimentação nesta quarta-feira. No terminal de Rio Grande, a saca do grão disponível era cotada a R$ 81,00, com leve queda de 0,61%. Já o preço da saca futura estava próximo de R$ 77,00.
Apesar da alta no mercado internacional, o dólar opera com queda de mais de 1% hoje. Por volta das 11h30 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era cotada a R$ 3,7335 na venda, com queda de 1,53%. De acordo com informações do site G1, o mercado reage às especulações de que Joaquim Levy, atual ministro da Fazenda, poderá ser substituído no ministério pelo ex- presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Notícias Agrícolas
