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Soja: Bolsa de Chicago fecha em baixa nesta 2°feira com pressão do trigo

03 de novembro de 2015.

Soja: Bolsa de Chicago fecha em baixa nesta 2ª feira com pressão do trigo

Publicado em 02/11/2015 19:17 e atualizado em 02/11/2015 20:05

 

Nesta segunda-feira (02), os contratos futuros da soja na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam com perdas consideráveis. Nos principais vencimentos, pode-se observar quedas demais de 5 pontos. O vencimento novembro/15 fechou em US$ 8,78 por bushel, com queda de 5,5 pontos, já o janeiro/16 encerrou a sessão a US$ 8,80 por bushel, com perdas de 5,75 pontos.

Após iniciar a sessão com ligeiras altas, em um movimento de correção técnica, as cotações começaram a perder força mesmo com dados relevantes de demanda. Segundo o analista da Price Futures Group, Jack Scoville, dois fatores influenciaram nesta baixa, sendo o principal deles a derrubada dos preços do trigo, que fechou com perdas de mais de 13 pontos.

"O tempo melhorou e o comércio espera que as condições das lavouras venham acima da média, talvez 50% bom a excelente. A demanda é um pouco melhor, mas as ideias são USDA que podia cortar a demanda nos seus relatórios na próxima semana. Então, especificações estão adicionando aos traders hoje”, destaca Scoville.

A expectativa é que o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) traga - após o fechamento do mercado - dados que irão mostrar uma melhoria na condição da safra de inverno dos EUA recém-semeadas, para a colheita de 2016.

Ainda assim, a demanda pela soja continua forte e dando sustentação ao mercado. Nesta segunda-feira o USDA divulgou seu novo reporte semanal de vendas para exportação. Na semana que terminou em 29 de outubro, os EUA embarcaram 2.560,567 milhões de toneladas de soja, ficando acima das expectativas que variavam entre 1.900,000 milhão e 2.300,000 milhões de toneladas,

Assim, no acumulado do ano comercial, o total de soja embarcada pelo país chega a 12.007,299 milhões de toneladas, 9% a mais do que as 11.013,673 milhões do mesmo período da temporada anterior. Além disso, o Departamento também informou nesta tarde a venda de 120 mil toneladas de soja em grão da safra 2015/16 para a China e, uma venda anterior de 234 mil t de soja que foi também foi transferida para a China a partir de destinos desconhecidos.

"Como as coisas estão acomodadas e há uma previsão de safra recorde também na América do Sul, o mercado deve seguir ofertado e disputado, mas com uma demanda forte que equilibra e impede que os preços rompam o patamar dos US$ 8,00 a US$ 8,50 por bushel", explica o analista de mercado, Carlos Cogo.

Com o feriado de Finados, as principais praças de comercialização não funcionaram no Brasil.

Com pouco mais de 20% da área estimada para a safra 2015/16 plantada e mais de 40% da soja da nova temporada já comercializada, o mercado brasileiro registrou uma semana de negócios pontuais. Os produtores, com a melhora do quadro climático em importantes regiões do Brasil, passaram a dedicar-se ainda mais aos trabalhos de campo. 

As operações registraram um pouco mais de ritmo somente no pequeno volume que ainda resta da safra 2014/15, uma vez que, na medida em que se adentra mais o período de entressafra, e apesar da instabilidade do câmbio, os preços para essa oferta ganham força no interior do país ao ficarem mais regionalizados e superando, em alguns casos, a paridade internacional, como explicou Camilo Motter, analista de mercado da Granoeste Corretora de Cereais.

Ainda assim, mesmo diante desse quadro, a última semana de outubro foi negativa para as cotações da oleaginosa nos principais portos de exportação e praças de comercialização. As baixas superaram 1% com uma combinação de uma queda expressiva do dólar com os preços testando níveis mais baixos na Bolsa de Chicago nestes últimos dias. 

Nesta sexta-feira, o dólar fechou com leve alta de 0,23% para R$ 3,8628, após mais uma sessão muito volátil. Entretanto, somente em outubro, a moeda norte-americana tem uma queda acumulada de 2,59%, a maior mensal desde abril, quando perdeu 5,57%, de acordo com a agência de notícias Reuters. Ainda assim, no ano, o dólar ainda acumula forte alta de 45,29%. 

No Paraná, Ubiratã e Londrina perderam 0,70% para fechar com R$ 71,00 por saca; já em Cascavel o preço cedeu 1,40% pra R$ 70,50, no Rio Grande do Sul, Não-Me-Toque terminou a semana com R$ 74,50, caindo 1,32%, enquanto em São Gabriel do Oeste, no Mato Grosso do Sul, o preço perdeu 1,39% para R$ 71,00. Nas praças de Mato Grosso - Tangará da Serra e Campo Novo do Parecis - baixas de 1,47% e 0,75%, respectivamente, para R$ 67,00 e R$ 66,50. Em Jataí, Goiás, queda de 1,49% para R$ 66,00. 

No porto de Paranaguá, a soja disponível recuou 2,38% para R$ 82,00, enquanto em Rio Grande a baixa foi de 0,58% para R$ 85,50 por saca. Enquanto isso, a oleaginosa da nova safra perdeu 1,22% e 1,81%, respectivamente, com os últimos preços da semana em R$ 81,00 e R$ 81,50. 

"O produtor aproveitou bons momentos e participou adequadamente, mas agora entra em um momento de espera, pois acredita que teremos bons momentos pela frente. Ou seja, o mercado vem em certa inércia nas últimas semanas e o produtor adotou uma postura defensiva", explica Motter. 

O analista afirma ainda que por conta desse elevado percentual já negociado e mais a instabilidade local, o produtor brasileiro fixou alguns patamares-alvo para voltar às vendas. "Por exemplo, no oeste do Paraná, se não liquidar com pelo menos R$ 77,00 ou R$ 84,00 / R$ 85,00 no porto de Paranguá, o produtor não quer vender".

E essa postura do produtor, a qual pode ser observada em quase todas as regiões produtoras se dá em função de duas variáveis principais: as condições climáticas e o andamento da taxa cambial. "Ele sabe que existe alguma chance clara de alguma alta lá fora, sobretudo pelo clima no Brasil. Mas também há a esperança de um câmbio mais forte", explica. 

Por: Larissa Albuquerque

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Noticias Agrícolas

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