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Milho: Em meio à forte alta do câmbio, preços sobem 3% na BM&F; em Paranaguá, alta foi de 1,58%

11 de setembro de 2015.

Milho: Em meio à forte alta do câmbio, preços sobem 3% na BM&F; em Paranaguá, alta foi de 1,58%

Publicado em 10/09/2015 16:32

 

As principais posições do milho na BM&F Bovespa fecharam a sessão desta quinta-feira (10) em alta. O vencimento novembro/15 e janeiro/16 encerraram o pregão com valorização de mais de 3%. Inclusive, o contrato jan/16 subiu de R$ 34,19/sc para R$ 35,30 a saca.

As cotações encontram suporte no dólar, que terminou a quinta-feira a R$ 3,86 e alta de 1,66%, mas chegou ao patamar de R$ 3,90 durante o dia. O câmbio acabou perdendo parte da força depois que o BC anunciou os leilões de dólares, conforme informou o site G1. A moeda norte-americana sobe depois que a agência de risco Standard & Poor's tirou o grau de investimento, o selo de bom pagador do Brasil.

"Temos o câmbio ajudando o milho, temos os preços nos portos acima dos R$ 30,00 e na BM&F, as cotações bem próximas dos R$ 35,00/sc. A moeda americana valorizada tem contribuído para as exportações com valores remuneradores, o que tem ajudado o produtor brasileiro", afirma Mársio Antônio Ribeiro, consultor de mercado da TRINI Consultoria.

No Porto de Paranaguá, o dia também foi de alta ao preço do milho. A saca para entrega outubro/15 fechou a R$ 32,50, com ganho de R$ 1,58%. Assim como as cotações na bolsa brasileira, o dólar também foi o principal fator de impulso aos preços.

Em relação às exportações, os analistas ressaltam que os embarques estão caminhando e devem ganhar força a partir de setembro até o final do ano. Com isso, a projeção é que o Brasil supere nesta temporada o volume recorde embarcado de milho, de 2013 com 26 milhões de toneladas do grão.

Além disso, os participantes do mercado também observam as primeiras projeções de área que será destinada ao cereal na safra de verão. Essa semana, a Céleres informou que a área de milho deverá cair 2% em comparação com a safra passada e somar 5,89 milhões de hectares. Já a INTL FCStone indica uma área semeada ao redor de 5,8 milhões de hectares, com queda de 5,6% em relação ao ano anterior.

Bolsa de Chicago

Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho terminaram essa quinta-feira (10) do lado positivo da tabela. Ao longo do dia, as principais posições do cereal ampliaram os ganhos e finalizaram o pregão com valorizações entre 5,00 e 5,25 pontos. O contrato dezembro/15 era cotado a US$ 3,74 por bushel, depois de iniciar a sessão a US$ 3,69 por bushel.

Os analistas ressaltam que, a sessão de hoje foi de ajuste de posição por parte dos investidores frente ao novo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O relatório será reportado nesta sexta-feira (11) e há muitas especulações sobre os números que o órgão poderá apresentar, especialmente em relação ao tamanho da safra de milho do país nesta temporada.

Isso porque, em seu último boletim, o departamento indicou uma safra do cereal ao redor de 347,64 milhões de toneladas. Contudo, devido às intempéries climáticas registradas no início do desenvolvimento da cultura no Meio-Oeste, consultorias privadas e analistas apostam em uma produção abaixo da estimativa oficial.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo site internacional Farm Futures, a produção deverá totalizar 339,62 milhões de toneladas na safra 2015/16. Até o momento, os relatos não oficiais sobre o andamento da colheita em algumas localidades do Corn Belt, em especial o sul de Illinois e Indiana, indicam uma produtividade média menor do que o apontado pelo USDA, de 178,65 sacas por hectare.

Entretanto, o consultor de mercado da TRINI Consultoria, Mársio Antônio Ribeiro, pondera que o USDA pode trazer uma revisão nas estimativas para os estoques de passagem. "Podemos ter uma elevação nos estoques de passagem dado os números das exportações que têm se mostrado abaixo da expectativa. Consequentemente, se essa estimativa se confirmar, poderemos ter uma pressão nos preços do cereal", explica.

Paralelamente, as novas previsões climáticas indicam que temperaturas mais baixas estão se movendo em todo o Cinturão do Milho nesta quinta-feira, juntamente com chuvas para Missouri e Wisconsin. Já a projeção mais alongada indica clima mais quente e úmido sobre a região, nos próximos 6 a 10 dias de acordo com informações do NOAA - Serviço Oficial de Meteorologia do país.

Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas

Fonte:  Notícias Agrícolas

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