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Milho: Em semana negativa, contrato maio/15 acumula queda de 2,08% em Chicago

13 de abril de 2015.

Milho: Em semana negativa, contrato maio/15 acumula queda de 2,08% em Chicago

Publicado em 10/04/2015 16:56 e atualizado em 13/04/2015 07:41

O balanço da semana foi negativo aos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais posições do cereal encerraram em queda em todas as sessões dessa semana e, somente o vencimento maio/15 perdeu 2,08%. O contrato terminou o pregão desta sexta-feira (10) a US$ 3,77 por bushel, com perda de 0,75 pontos.

Ao longo dos últimos dias, vários fatores influenciaram os preços do cereal no mercado internacional, entre eles, as estimativas para o novo relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), reportado nesta quinta-feira (9). Contudo, as novas projeções do órgão ficaram dentro das perspectivas dos participantes do mercado.

Os estoques finais norte-americanos de milho foram indicados em 46,42 milhões de toneladas, número dentro das expectativas dos investidores entre 44,452 milhões a 50,777 milhões de toneladas. Já os estoques finais globais ficaram em 188,46 milhões de toneladas, contra 185,28 milhões de toneladas indicados no boletim de março.

Paralelamente, já é consenso entre os analistas que, o foco do mercado será o clima nos EUA. Inclusive, essa foi a variável que pesou sobre os futuros do cereal nesta sexta-feira. Novas previsões climáticas, divulgadas por sites internacionais, apontam que, na próxima semana a região Centro-Oeste do país deverá registrar dias mais secos, já o Sul dos EUA, deverá receber chuvas mais pesadas.

“E com a perspectiva de melhora no clima, a partir da próxima semana, os participantes do mercado, já especulam que os produtores norte-americanos poderiam finalizar a semeadura do grão dentro da janela ideal. Na temporada 2015/16, o país deverá colher pouco mais de 361 milhões de toneladas de milho, conforme dados do USDA”, conforme destaca o consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze.

Ainda assim, Brandalizze sinaliza que, o espaço de baixa nos preços do cereal, assim como no caso da soja, é limitado. "Estamos trabalhando em um intervalo de US$ 3,70 a US$ 3,80 por bushel, no vencimento maio/15. A posição tem encontrado dificuldade em romper esse patamar, porém, no nível abaixo de US$ 3,70 por bushel, vemos uma pressão forte de compra", ressalta.

Mercado interno

No Brasil, os negócios ocorreram de maneira mais lenta durante a semana e a tendência é que a comercialização passe por um momento de calmaria, conforme ressalta Brandalizze. Em relação à safrinha, boa parte da produção já foi negociada antecipadamente. Em alguns estados como, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, o percentual chega a 50%, acima do registrado no mesmo período do ano passado.

"Com a recente alta do dólar, tivemos um avanço no percentual de vendas e os produtores estão em situação mais confortável nesse momento. E ainda não temos certeza sobre a produção da segunda safra. Em muitas regiões, com o atraso na soja, parte da segunda safra foi semeada fora da janela ideal", afirma o consultor.

De acordo com novo levantamento realizado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os produtores brasileiros deverão colher 78.985 milhões de toneladas de milho na safra 2014/15, entre primeira e segunda safra. Somente a safrinha deverá ficar próxima de 48.689 milhões de toneladas do grão.

Já no mercado de Portos, as cotações recuaram nos últimos dias, acompanhando a movimentação do mercado internacional e do dólar. E com a retração nos valores, os vendedores pararam de negociar o milho. "Temos ao redor de R$ 28,00 a R$ 29,00 em Paranaguá, mas chegamos a atingir R$ 31,00 recentemente", relata o consultor. Nesta sexta-feira, o milho no Porto de Paranaguá, para entrega em outubro/15, terminou o dia a R$ 28,20 a saca.

Em relação à posição dos compradores, Brandalizze sinaliza que, nos últimos dias, as indústrias entraram com mais força no mercado e estão se abastecendo com a safra de verão, especialmente dos estados do Sul do Brasil. "As indústrias baseiam os negócios nos valores praticados nos Portos e possuem estoques para 45 a 60 dias. Mas elas - as indústrias - devem ter cautela, pois boa parte da safrinha foi negociada para a exportação. Com isso, no segundo semestre deveremos ter um quadro mais ajustado, com o aumento da demanda, por parte do setor de rações, o que pode gerar melhores oportunidades de negócios aos produtores brasileiros", diz.

Por: Fernanda Custódio

Fonte: Notícias Agrícolas

 

Fonte:  Site Noticias Agrícolas

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