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O grupo Herter é constituído por um grupo de empresas que tem como base o setor agropecuário, e que vem de uma tradição na atividade rural a mais de 70 anos.

Empresas divulgam notas de esclarecimento sobre a adulteração do leite no RS

09 de maio de 2013.

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Marcas Mu-Mu, Líder e Italac se colocaram à disposição do Ministério do Público para as investigações

As marcas Mu-Mu, Italac e Líder divulgaram notas de esclarecimento na tarde desta quarta, dia 8, após a deflagração da Operação Leite Compen$ado, realizada pelo Ministério Público do Rio do Sul, com apoio do Ministério da Agricultura, da Receita Estadual e da Brigada Militar, que apura a adulteração de leite no Estado. A ação resultou em 10 mandados de prisão e oito de busca e apreensão nas cidades gaúchas de Ibirubá, Guaporé e Horizontina. Oito pessoas foram presas.

De acordo com a investigação, cinco empresas de transporte de leite adulteravam o produto cru para aumentar o volume das cargas antes de entregar às indústrias. Uma das formas de modificação constatada é a adição de água e de uma substância semelhante à ureia, que possui formol em sua composição, considerado cancerígeno. O esquema gerava lucro de 10% aos atravessadores, além dos 7% já pagos sobre o preço do leite cru, em média R$ 0,95 por litro.

As empresas investigadas transportaram cerca de 100 milhões de litros de leite entre abril de 2012 e maio de 2013. Desse montante, estima-se que um milhão de quilos de ureia tenham sido adicionados.

O Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat) garantiu que todos os lotes com problemas já foram retirados do mercado e não se encontram à disposição do consumidor. A entidade afirmou que os estoques disponíveis no varejo estão aptos para o consumo humano.

De acordo com a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), estão sendo enviados comunicados para que os supermercados suspendam imediatamente a venda dos lotes das marcas envolvidas – Líder/Bom Gosto, Italac, Mu-Mu e Latvida. Conforme a entidade, se o consumidor tiver estes produtos em casa, está no direito de solicitar a substituição no supermercado onde tenha feito a compra, ou a devolução do dinheiro. A informação é do jornal Zero Hora.  
 
A adulteração consiste no crime hediondo de corrupção de produtos alimentícios, previsto no artigo 272 do Código Penal, segundo o MP gaúcho. A simples adição de água, com o objetivo de aumentar o volume, acarreta perda nutricional, que é compensada pela adição da ureia. A falsificação foi comprovada por meio de análises químicas do leite cru, onde foi possível identificar a presença do formol, que mesmo depois dos processos de pasteurização, persiste no produto final. 

Esclarecimentos

Em nota, a empresa Mu-Mu ressaltou que a investigação do MP "está concentrada no transporte entre o produtor leiteiro e os postos de resfriamento, onde o produto fica armazenado antes da entrada em nossa fábrica". A marca alegou que atende a todos os requisitos e protocolos de testes de matéria-prima exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que está à disposição do MP.

Líder

A empresa Líder relatou que o lote de leite UHT, marca Líder (lote TAP 1 MB), produzido em 17 de dezembro de 2012 em Tapejara, "foi retirado completamente do mercado em fevereiro deste ano, tão logo a companhia tomou conhecimento da possibilidade de existir um problema de qualidade no lote".  

A marca também confirmou que o leite disponível no mercado está apto "para ser consumido com segurança". Segundo a nota, a companhia "reafirma que segue todas as regras de fiscalização exigidas pelo Ministério da Agricultura e que, a partir de janeiro deste ano, reforçou a fiscalização do leite recebido, incluindo as novas exigências do Ministério da Agricultura".

Sobre as transportadoras, a companhia informou que já descredenciou cinco empresas terceirizadas de leite cru e que decidiu fechar um dos postos de resfriamento no Rio Grande do Sul devido às ações fraudulentas. A empresa também se colocou à disposição do MP.

Italac

A Italac divulgou que "o problema foi pontual, ocorrido no Rio Grande do Sul, e aconteceu no transporte do leite cru entre a fazenda e o laticínio, antes de ser industrializado". A marca aponta que os lotes identificados com problema foram retirados do mercado e não se encontram mais à disposição do consumidor. "Todo o leite Italac encontra-se em perfeitas condições de consumo com total segurança e qualidade." A empresa também apoia as investigações.

A Latvida ainda não se pronunciou sobre o assunto. Segundo o MP, a empresa foi interditada na manhã desta quarta.

De acordo com o MP, os lotes danificados foram os seguintes:

- Italac
Integral
Lotes L05KM3, L13KM3, L18KM3, L22KM4 e L23KM1

- Italac
Semidesnatado
Lote L12KM1

- Bom Gosto/Líder
UHT Integral
Lote TAP1MB

- Mumu
UHT Integral
Lote 3ARC

- Latvida
UHT Desnatado (com fabricação em 16 de fevereiro de 2013 e validade até 16 de junho de 2013)

Fonte:  RURALBR

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