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Governo libera importação de inseticida para combate de lagarta que ataca lavouras de soja e algodão

05 de abril de 2013.

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Foram autorizados apenas inseticidas que tenham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina

Uma instrução normativa assinada pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, publicada na edição desta quinta, dia 4, no Diário Oficial da União, libera a importação e o uso, em caráter emergencial, de inseticidas que tenham como ingrediente ativo único a substância benzoato de emamectina. A medida visa ampliar as alternativas de controle da lagarta helicoverpa armigera, uma praga exótica que vem provocando prejuízos bilionários em lavouras de algodão e soja.

O problema é maior na Bahia, onde foi decretada emergência fitossanitária, mas, de acordo com os produtores, a praga já chegou ao Tocantins, Piauí, Mato Grosso e até ao Paraná.

De acordo com a instrução normativa, a autorização irá vigorar enquanto perdurar a situação de emergência fitossanitária declarada pelo Ministério da Agricultura no início do mês passado visando adoção de medidas para controlar a incidência da praga nas próximas safras. 

A Secretaria de Defesa Agropecuária expedirá as normas complementares necessárias à regulamentação da importação aplicação do benzoato de emamectina, observadas as indicações dos Ministérios do Meio Ambiente e da Saúde, diz a normativa.

– A única medida que o Ministério encontrou para ser tomada baseada em pareceres de pesquisadores, pesquisadores da Embrapa, pesquisadores de universidades foi o uso de um produto que fosse eficiente para quebrar o ciclo dessa praga. Chegou-se a esse produto que foi o que nos foi indicado. Então, por isso, nós tivemos que adotar alguma medida, digamos, drástica, porque a situação é de emergência – falou Cosam Coutinho, diretor do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura.

A aplicação será controlada por fiscais agropecuários dos Estados, sob a supervisão de fiscais federais, e vai exigir a aprovação de planos técnicos. Segundo a Aprosoja, a liberação do novo produto poderia ter vindo antes, mas ajuda, principalmente, se vier acompanhada de melhorias no manejo.

– Não basta ter um produto para combate, nós precisamos também de um manejo integrado de pragas. Isso a Embrapa está fazendo. Demorou um pouco, a gente tinha esperança que esse produto saísse antes para auxiliar ainda no combate de lavouras na Bahia, onde o ataque continua e é intenso. Temos o milho safrinha, que vem por aí, ele vem em boa hora para controle – disse Fabrício Rosa, diretor-executivo da Aprosoja.

Outros cinco produtos, com registro no Brasil, já haviam sido liberados no mês passado para o combate à praga. Para regulamentar o uso do novo defensivo, o Ministério da Agricultura irá publicar uma Instrução Normativa nos próximos dias.

O presidente da Associação Preserve Amazônia, Marcos Mariani, manifestou preocupação quanto a possibilidade de esse tipo de liberação emergencial trazer riscos à saúde da população, aos produtores e também ao meio ambiente. Segundo ele, os defensivos não autorizados no Brasil acabam sendo liberados sem passar por processos de avaliações e regulamentação interna de órgãos importantes como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Agricultura alega que este controle será feito de forma paralela à aplicação do agrotóxico, com o auxílio dos órgão de defesa agropecuária nos Estados.

Fonte:  CANAL RURAL

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