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Pivôs de irrigação são nativa para produtores de soja enfrentarem estiagem

29 de janeiro de 2013.

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Em uma fazenda no oeste da Bahia, pivôs praticamente salvaram a safra no ano passado

No oeste da Bahia, os impactos provocados pela seca nas lavouras de soja estão causando quebra de produtividade, aumento do custo de produção e perda de rentabilidade. Mas alguns agricultores driblaram a estiagem com o uso de pivôs de irrigação. O equipamento é apontado como uma boa alternativa para quem quer minimizar os riscos de perdas decorrentes da falta de chuvas.

Há quase três décadas, o produtor Odacil Ranzi trocou o Rio Grande do Sul pelo oeste baiano. Alguns anos depois, já estava plantando soja, atividade que até hoje é a principal fonte de renda do produtor. As lavouras do grão ocupam 5,7 mil hectares, divididos em várias fazendas. Em uma delas, seis pivôs de irrigação garantem o desenvolvimento das plantas, mesmo em épocas de seca.

Os equipamentos atendem 600 hectares. A diferença entre as plantas é nítida. As irrigadas, semeadas no início de outubro, estão carregadas. A quantidade de vagens impressiona. Já na lavoura ao lado, cultivada em novembro, o desenvolvimento é bom, mas o potencial produtivo não deve ser tão grande. Para alcançar produtividades elevadas, os pivôs precisam ser ligados várias vezes por semana durante os períodos mais secos. A decisão de quando acionar as bombas é responsabilidade do coordenador técnico da fazenda  Maurício Francisco, que avalia diariamente a umidade do solo.

O custo aproximado de implantação de cada pivô gira em torno de R$ 1,2 milhão. Pelas contas de Ranzi, o investimento total pode ser diluído em seis ou sete safras. Depois, as despesas se resumem à manutenção e ao consumo de energia. Um custo que, dependendo do ano, pode ser considerado mínimo, diante dos benefícios gerados pela estrutura.

No ano passado, os pivôs praticamente salvaram a safra de soja na fazenda. A estiagem prolongada, durante a fase final do ciclo, derrubou a produtividade das áreas de sequeiro. O rendimento médio foi de apenas 38 sacas por hectare, quatro a menos que o custo estimado de produção. Já nas áreas irrigadas, a história foi diferente. O agricultor conseguiu colher 82 sacas por hectare, garantindo a rentabilidade do negócio.

Além da maior produtividade, a irrigação tem outra grande vantagem, permite o plantio de duas a três safras anuais. Algo que em condições normais é praticamente impossível no oeste baiano, onde geralmente os agricultores fazem apenas uma safra por ano em função da estiagem rigorosa durante o inverno.

De acordo com a Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia, no oeste do Estado existem 982 pivôs instalados em lavouras de café e de soja.

Autor:   Luiz Patroni | Luís Eduardo Magalhães (BA)

Fonte:  CANAL RURAL

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