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Raça japonesa de gado é novidade na Expointer 2012

20 de agosto de 2012.

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Carne da raça wagyu pode chegar a R$150 o quilo em restaurantes de Porto Alegre

No próximo dia 25, a 35ª Expointer abre as portas ao público no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio (RS). Com expectativa de pelo menos manter os resultados do ano passado – quando acumulou R$ 834,7 milhões com a venda de máquinas e R$ 11,72 milhões em animais –, a edição deste ano dedicará atenção especial à irrigação. Mas outros personagens marcarão o evento. O gado que produz a carne considerada por muitos o caviar bovino será uma das principais novidades para a Expointer. A raça wagyu vai fazer sua estreia, com direito a julgamento e espaço no desfile da abertura oficial. Os seis exemplares, um macho e cinco fêmeas, vêm da Fazenda Angélica, de Americana, São Paulo. O julgamento, no dia 29 de agosto, deve atrair produtores e interessados em expandir o plantel em solo gaúcho.

– Sempre tivemos um grande interesse em fomentar a raça no Rio Grande do Sul. Por isso, decidimos participar da feira – comenta Odilio Marin Filho, gerente da Fazenda Angélica.

Em Esteio (RS), um ponto de vendas irá concentrar a comercialização de embriões, sêmen, prenhezes e fêmeas. A participação da raça contará com o apoio dos produtores gaúchos.

– Será importante para incentivar a criação. É uma raça diferenciada devido ao apelo que o produto tem – diz Eduardo de Assis, presidente da Associação Gaúcha dos Criadores de Wagyu, que tem 15 exemplares puros de origem na Fazenda Santa Terezinha, em Jaquirana (RS).

A ideia da associação gaúcha, que conta com sete criadores, era preparar uma participação intensiva da raça em 2013. Mas a vinda dos animais de São Paulo acabou por antecipar a estreia em Esteio. Conforme Assis, hoje apenas dois criadores gaúchos têm animais puros de origem. Os demais são cruzas com outras raças, como angus, hereford e simental.

A produção exige cuidados especiais na alimentação – que inclui cevada, aveia, milho e pasto seco. Tudo para garantir uma carne com fibras musculares mais finas, que permitem maior infiltração da gordura intramuscular, determinando um maior marmoreio.

Por isso, o preço do kobe beef, produzido com o wagyu, pode chegar a até R$ 150 o quilo em restaurantes da capital gaúcha.

– É um mercado que está se desenvolvendo bem. Mas por causa do tratamento dado ao animal o valor da carne acaba sendo mais caro – afirma Thiago Rocha, diretor comercial da NW Royal Carnes Especiais, que desde 2010 trabalha com a carne do wagyu.

Além do wagyu, a raça gipsy horse, de equinos, também fará sua primeira participação na feira na edição deste ano.

A origem do kobe beef

- Tradicionalmente, a raça wagyu era utilizada para trabalhos de tração no cultivo de arroz. Por questões religiosas, imperadores japoneses não permitiam o consumo da carne do animal, que só foi liberado após a revolução industrial.

- O nome kobe beef surgiu após a liberação do porto de Kobe ao comércio internacional, em 1º de janeiro de 1968. Estrangeiros que visitavam o país e entravam pelo porto se surpreenderam com a qualidade e o sabor da carne, o que a tornou mundialmente conhecida.

Fonte:  ZERO HORA

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